Serviços Quem Somos Avaliação Imóveis para Alugar Imóveis para Venda Fale Conosco
Cristina Tereza
 

Quinta-feira
25 de abril de 2024

Fale Conosco
(22) 2652-2431

OUTRAS NOTÍCIAS

Petrobras Jaconé
Fonte: Jaconé
Data: 27/06/2012
Leia mais...


JACONÉ GANHA QUADRA DE GRAMA SINTÉTICA E OUTRAS BENFEITORIAS
Fonte: --
Data: 14/09/2011
Leia mais...


Pavimentação de ruas.
Fonte: --
Data: 14/09/2011
Leia mais...


Pesquisa aponta os critérios que determinam a compra de um imóvel em SP e no RJ.
Fonte: ImovelWeb
Data: 10/04/2008
Leia mais...


Creci-RJ realiza congresso para discutir propostas de desenvolvimento imobiliário
Fonte: ImovelWeb
Data: 10/04/2008
Leia mais...


Minuta de fundos imobiliários até fevereiro
Fonte: Fonte: Jornal do Commercio, 16/01/2008
Data: 18/01/2008
Leia mais...


Crise no mercado americano começa a atingir o Brasil
Fonte: Fonte: Jornal Valor, 17/01/2008
Data: 18/01/2008
Leia mais...


 


 

 

NOTÍCIAS

Notícias Crise no mercado americano começa a atingir o Brasil  

O primeiro reflexo do terremoto que abala o mercado imobiliário americano já chegou ao Brasil. Não se trata do impacto nas bolsas de valores ou aplicativos financeiros, mas na economia real. O epicentro da turbulência em solo brasileiro está nas empresas que exportam materiais de construção para a maior economia do mundo. Fabricantes de granitos, mármores, cerâmica e gesso relatam redução na demanda e aumento da inadimplência nos Estados Unidos, país que há alguns meses representava o terreno mais seguro do mundo para fazer negócios. Em outros setores, o clima é de apreensão, já que ainda não é possível perceber a extensão do estrago. Conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (Anfacer), as exportações para os EUA caíram 35% em volume e 30% em faturamento em 2007, comparado a 2006. As vendas de rochas ornamentais (mármores, granitos etc) avançaram 4,6%, depois de crescer 30% em média nos quatro anos anteriores, informa o Centro Brasileiro de Rochas Ornamentais (Centro Rochas). Segundo a Brazylian Gypsum, consórcio que reúne os maiores fabricantes de gesso do país, as vendas para os EUA recuaram de US$ 6 milhões em 2006 para US$ 4 milhões em 2007. Marcio Muller, gerente de mercado internacionais da Eliane, diz que os clientes que atuam em novas construções residenciais nos EUA descrevem queda de demanda de 30% a 40% em 2007 em relação a 2006 e não há perspectiva de melhora para o primeiro semestre de 2008. Segundo ele, as grandes cadeias de varejo que atuam no segmento de reformas sofrem um pouco menos e relatam queda de 7%. "Mas mesmo essas estão com muita cautela na formação de estoques, com um ritmo de reposição mais lento", afirma. Sediado em Dallas, segunda maior cidade do Texas, Muller relata casos de inadimplência que são reflexos da crise, como o da distribuidora de revestimentos Hoboken, de Nova Jersey, que fechou em novembro e não pagou fornecedores, inclusive alguns brasileiros. O mercado americano é o principal mercado para as exportações da Eliane, respondendo por cerca de 30% do total. Em janeiro, a Piso Forte, que tem nos EUA seu principal mercado externo, deve vender cerca de 160 mil metros quadrados para os americanos. Delir Milanezi, sócio da empresa, prevê que o volume deverá se manter nos demais meses do ano. Em 2007, a média de vendas era de 200 mil metros quadrados por mês. "O anúncio de indicadores ruins da economia americana coincidiu com a renegociação de preços. Os clientes são distribuidores e não aceitam aumentos", diz Milanezi. A Piso Forte também enfrenta inadimplência. "Os distribuidores de menor porte estão com dificuldades de refinanciamento nos bancos e nos pedem para ter paciência. Propõem parcelamentos, mas ainda não discutimos números". Antônio Carlos Kieling, diretor-superintendente da Anfacer, afirma que o setor espera uma reação do mercado americano a partir de março, pois os varejistas interromperam as compras e estão com os estoques muito baixos. Ele ressalta que a crise está nos imóveis residenciais e que as obras comerciais continuam. Os exportadores de gesso também apostam em recuperação das vendas com foco nos prédios comerciais, diz Najá Domingos, diretor da Brazylian Gypsum. "O mercado americano é gigantesco, mesmo em tempos de recessão." Ele conta que os americanos cortaram o consumo de gesso pela metade, de 40 milhões de toneladas por ano para 20 milhões de toneladas. Mesmo assim, está muito acima das 8 milhões de toneladas da Espanha ou das 3 milhões do Brasil. Os empresários de rochas ornamentais estão mais pessimistas. Ney Lafaiette Conceição Junior, sócio-diretor da Sociedade de Mineração Brasileira (Somibras), constatou retração nas encomendas e crescimento da inadimplência nos EUA. "Os americanos estão dando canseira para pagar", diz. Os Estados Unidos respondem por menos de 20% do faturamento e a empresa avalia a possibilidade de direcionar a produção para o mercado interno, que está aquecido. A Somibras vende internamente 60% da produção e exporta 40%. Para fabricantes de rochas ornamentais que se dedicam quase que exclusivamente à exportação, a transição é difícil. É o caso da maioria das 250 empresas de Cachoeiro de Itapemirim, conhecida por ser a terra natal do cantor Roberto Carlos. O Espírito Santo, com destaque para o município, que detém as maiores jazidas de mármore do país, responde por 65% das rochas ornamentais exportadas pelo Brasil. Os Estados Unidos são o destino de 85% das vendas brasileiras do produto no exterior. Segundo Adilson Borges Vieira, presidente do Centro Rochas e conselheiro do Sindirochas - ES, a taxa de inadimplência dos americanos subiu de 5% para 20%. A falta de pagamento e a redução da demanda provocaram demissões. Nos últimos meses, perderam o emprego cerca de 4 mil dos 25 mil funcionários que trabalhavam com rochas ornamentais no Espírito Santo. "O primeiro semestre de 2008 promete ser difícil", diz Carlos Cavalcanti, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Rochas (Abirochas) e vice-presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), diz que o setor está apreensivo em relação a 2008. Caso os EUA entrem em recessão, os fabricantes brasileiros terão dificuldades para escoar o granito em outros mercados. No Oriente Médio, os europeus são mais competitivos devido ao frete. Na China, a tarifa de importação cobrada para a chapa de granito processada é de 24%. Embora o terremoto americano atinja duramente algumas empresas, não é uma catástrofe para o setor. Segundo Melvyn Fox, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais de Construção (Abramat), as exportações, que recuaram 8% em 2007, não chegam a representar 10% do faturamento. Enquanto isso, o mercado interno cresceu 15% no ano passado.

Fonte: Fonte: Jornal Valor, 17/01/2008 - Data: 18/01/2008

atendimento via MSN ATENDIMENTO VIA MSN
>> 2ª das 9h às 14h
>> De 3ª à sábado das 9h às 18h
>> Adicione nosso contato:
>> atendimentomsn@cristinatereza.com.br